A nossa primeira viagem POP é com o querido Wilson Simoninha. Batemos um papo com o cantor, que contou como concilia sua carreira de músico com a rotina de ser pai de dois meninos gêmeos. O trio adora viajar junto e um dos seus destinos favoritos para os dias de folga é no Royal Palm Plaza. Embarque com a gente nessa entrevista, que está uma delícia de ler.
Em uma entrevista à revista Caras, você disse que “Procuro estar sempre com meus filhos”. Como você concilia a rotina de shows e viagens com os pequenos?
Simoninha. De fato eu adoro estar com meus filhos, é a coisa mais importante para mim. Eu tento o máximo possível estar com eles, vou e volto o mais rápido possível, reduzo meu tempo de retorno. Se eu faço um show à noite e tem um voo de madrugada, eu volto de madrugada mesmo pra já estar com eles logo cedo. Se eu faço um show e vou carro, eu volto imediatamente após o show, com motorista pra facilitar e chegar mais rápido também. Não é fácil, mas é uma questão de prioridade. A minha prioridade é eles então, a partir disso, eu organizo minha vida em função disso.
A gente imagina que um é bom, mas dois são melhores ainda. Conta pra gente, como é ter filhos gêmeos?
Simoninha. É um eterno aprendizado. São duas personalidades completamente diferentes, os meus filhos são gêmeos bivitelinos, então eles são completamente diferentes em tudo. Cada um tem a sua personalidade e a sua vontade, cada um tem o seu jeito de encarar o mundo, de se divertir, de enfrentar seus descobrimentos, nessa fase que eles estão descobrindo muita coisa no mundo. Então, não deixa de ser uma coisa que estamos aprendendo todos os dias e a gente precisa realmente ter muita atenção. Mas, como eu já disse antes, é a coisa mais importante da minha vida. Então, todo esforço vale a pena.
Você sempre está aqui no Royal com os meninos. Viajar com criança dá muito trabalho? Você tem alguma dica para os nossos leitores?
Simoninha. Eu adoro o Royal! É um lugar que tem uma programação muito bacana para criança. A infra é muito legal, os monitores são muito bacanas e é muito próximo de São Paulo também, o que ajuda a gente. Além de ser um resort muito bonito e muito legal, enfim, tem uma estrutura incrível. A gente tem que respeitar e entender as idades das crianças, os meus hoje estão com 10 então tenho viajado muito com eles sozinhos nos últimos dois anos, eu e os dois. Então, é uma descoberta pra eles e para mim. É claro que, demanda uma preparação e uma organização muito grande. Mas, a gente se diverte muito e é uma coisa que a gente adora fazer. A gente faz viagens curtas, viagens longas, viagens para o exterior e é isso. A gente vai descobrindo juntos e é uma experiência incrível.
Como os seus filhos veem o seu trabalho? Eles também querem seguir a carreira musical?
Simoninha. Eu acho que eles veem meu trabalho hoje com orgulho. Eles ficam contentes que o pai deles é respeitado e que as pessoas têm sempre uma palavra de carinho, sempre querem bater uma foto. Tem momentos de muito assédio, mas sempre muito respeitoso. Eu acho que eles ficam orgulhosos da forma que eu levo meu trabalho e minha vida. Eles são pequenos, mas obviamente eles são muito musicais. Mas eu não forço nada. Essa é uma descoberta que é da vida deles, dos sonhos que eles estão criando dentro das suas cabeças e corações. Vamos aguardar!
Como você imagina a terceira geração de músicos Simonal?
Simoninha. Se eu falar que nunca imaginei, não é verdade. Claro que já imaginei que isso pudesse acontecer. Eles são filhos de um novo mundo, de novos momentos, de novas tecnologias, de uma nova maneira de se relacionar e se expressar. Talvez um pouco como eu fui com relação a geração posterior a geração do meu pai. Mas acho que a ruptura esteja sendo maior agora. E isso é interessante porque é um mundo novo que está se abrindo. Seria divertido e bacana se acontecesse de levar o nome seguindo a música, como tantas famílias musicais maravilhosas que o Brasil teve e tem, como os ‘Caymmis’, enfim, é sensacional você vê gerações levando o nome da família para o mundo todo.